Saturday, August 20, 2005

Saturday Morning

Sento-me aqui, olhando algo abstracto pensando no inatingível. Amor, será que existe mesmo? Não amor, banal e monótono, com o qual a marioria se confronta para não sentir a solidão de uma vida passada na sombra do que poderia ter sido, mas amor verdadeiro, incondicional, em que duas metade se voltam a unir por acaso lutando por uma felicidade verdadeira num mundo de adversidades.
Não passa de um sonho, sim. Mas os sonhos guiam o homem, obrigam a ir mais longe... Mesmo correndo o risco de no fim apenas serem chamados de loucos por procurar algo que não existe... Mas no fim o que é a vida, se não insanidade? O que há a perder, numa tão curta passagem, para abdicar de algo como a possibilidade de ser feliz?
E assim passam os dias, afogado em amores efémeros procurando um sonho, pensando em encontrar o que muitos já desistiram de procurar...
Será que existe mesmo a perfeição? Mas o que é a perfeição? Uma ideologia pessoal ou um ideal social? Não quero ninguém perfeito para o mundo, não posso exigir aquilo que de menos tenho. Basta alguém perfeito para mim... Mas será que existe? Quando a cada dia que passa deveria pensar que tal não passa de uma ilusão luto por encontrar alguém ainda fiel aos sentimentos, e não à futilidade, cinismo e hipocrisia que abundam no mundo de hoje... Mas será isso possivel? Continuo a acreditar que sim, pois é essa determinação que dá sentido à vida, para não ser mais um a quem os sonhos não passam de sonhos, e lutar para tornar aquilo que parece inatingível, realidade.
E assim passa mais um dia na esperança de um dia encontrar aquilo que poucos ousam procurar...

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